segunda-feira, 24 de abril de 2017

Micronutrientes nas Diferentes Fases da Vida



Vitaminas e minerais são nutrientes essenciais à vida. Em muito pequena quantidade nos alimentos e no organismo, impactam significativamente no crescimento, maturação e manutenção de órgãos, tecidos e células.

Toda alimentação adequada inclui aporte pleno de micronutrientes que estão presentes em fontes alimentares vegetais e animais. Em geral, frutas, verduras, legumes, cereais integrais, sementes, castanhas e germens, carnes, leite e seus derivados são as principais fontes de micronutrientes.

Uma dieta variada é capaz de suprir as necessidades mínimas de vitaminas e minerais, porém quando a alimentação apresenta déficit de grupos alimentares, observa-se grande risco para as carências de micronutrientes.

Na adolescência, a alta demanda nutricional e os erros alimentares, culminam por expor os jovens às carências de vitaminas A, C, D, ferro, cálcio e zinco. Nas mulheres gestantes e lactantes, a demanda exigida pelo desenvolvimento fetal e posteriormente pela produção láctea, o consumo de micronutrientes deve ser monitorado criteriosamente. A baixa disponibilidade de piridoxina, alfa-tocoferol, ferro e zinco está associada a menor conversão de ácido alfa linolênico em ácido docosahexaenóico, fundamental para o desenvolvimento do cérebro e da retina do feto e lactente.  A inadequação no consumo materno de vitaminas e minerais aumenta o risco de doenças na mãe e no feto, além de estimular o parto prematuro. Adultos que apresentam estilo de vida ocidentalizado também podem sofrer com a baixa ingestão de micronutrientes. Alterações psiquiátricas e prejuízo na produtividade mental podem estar relacionados com a carência de micronutrientes agravada por fatores psicológicos. Por fim, com o passar dos anos, observa-se declínio importante no consumo de energia e consequentemente de micronutrientes entre os idosos. A saúde óssea e muscular é umas das principais preocupações neste aspecto. Com menor consumo de vitamina D e cálcio, além de outros minerais como zinco, os idosos tornam-se ainda mais vulneráveis para desmineralização óssea e alterações relacionadas ao paladar e olfato. 



Como principal ferramenta de intervenção, uma vez viável, o consumo de alimentos deve ser estimulado para o alcance pleno das recomendações mínimas diárias. Em outras situações, o uso de polivitamínicos deve ser considerado.

Texto elaborado por: Isabela C. Pimentel Mota – CRN 8617
Coordenadora Nutrição Hospitalar
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.



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