domingo, 9 de julho de 2017

Ervas



Desde o início da civilização, as plantas sempre exerceram um papel fundamental na vida do homem. Além de alimentar, certamente a mais importante de suas funções, as plantas servem como temperos e como “remédios”. Na sua forma de medicamento, as plantas ou ervas podem ser empregadas na produção de drogas, que passam por controle de órgãos oficiais. Ou na forma de chás ou pomadas, seguindo as tradições das nossas avós, das nossas benzedeiras, nossos índios e ancestrais.

Saber que as plantas estão ao alcance da mão só aumenta o prazer de caprichar nos pratos e nas receitas, por mais simples que sejam. Cozinhar e comer com prazer são sentimentos tão importantes quanto selecionar corretamente nossos cardápios.

As plantas têm enorme capacidade de interferir no bem-estar do nosso organismo. Uma de suas propriedades é a de servir como temperos.

Alecrim: condimento usado para dar sabor a sopas, batatas e carnes bovinas e equilibrar o gosto forte de outras (cabrito, porco, ovelha, frango). É composição obrigatória de vinha d’alhos e marinadas. Seu uso medicinal é eficiente contra gases intestinais, problemas hepáticos, indigestão, escassez de biles, falta de apetite, nervosismo, fadiga corporal e aftas;

Cebolinhas: cortadas em rodelinhas finas, acrescentam um delicioso sabor às saladas, pratos com ovos e com queijos frescais, sopas e molhos. São excelentes auxiliares nos tratamentos contra problemas de circulação;

Coentro: suas folhas são utilizadas para temperar peixes, caranguejos e outros frutos do mar. Suas sementes esféricas servem para aromatizar marinadas, vinagres e para a preparação de licores. Tem poder estimulante da digestão e é usado contra gases, cólicas abdominais e enjoos;

Hortelã: utilizada em carnes de carneiro, saladas, quibes, molhos, sucos, balas, drinques e licores. É indicada no tratamento de gripes, resfriados, cólicas, flatulência, vermes, distúrbios digestivos e náuseas;

Louro: usado em feijão, peixes (indispensável no escabeche) e carnes fritas, como componente do ramo de cheiros de algumas marinadas ou molhos. Aconselha-se o seu consumo moderado; pode ser tóxico para o fígado. É auxiliar no tratamento da inapetência, flatulência, fraqueza orgânica, má digestão, nevralgia e fraqueza muscular;

Manjericão: conhecido também como basilicão, é muito usado em molhos vermelhos e no famoso pesto. O tomate é seu par perfeito para molhos, saladas e petiscos. Serve para condimentar carnes, peixes, sopas, saladas, vinagre e azeite. É excelente tônico, antisséptico, diurético, antiflatulento e antiespasmódicos;

Manjerona: é ótima para temperar carnes (frango, porco, cabrito), feijões, molhos, pizzas, vinagre, azeite, saladas. É bom digestivo. Previne gases, abre o apetite, combate gripes, resfriados e tosses catarrais. É um bom tônico para os nervos, reumatismo e afecções da pele;

Orégano: dá um toque muito especial a pizzas, saladas, pratos com queijo que vão ao forno, saladas e carnes. Serve para prevenir e combater a má digestão, azia, arrotos, enjoos, flatulência e falta de apetite;

Salsa: é recomendada para sopas, carnes, saladas, feijões, peixes, molhos, ramos de cheiro, verduras e omeletes. Como digestivo, evita a excessiva formação de gases;

Sálvia: muito apreciada no tempero de frangos e galetos, bem como de caças. Algumas carnes assadas, ensopadas ou guisados, vão muito bem com este tempero. É também usada para aliviar problemas de má digestão, gastrite, debilidade estomacal, gases, enxaquecas, aftas;

Tomilho: erva aromática picante, é uma das plantas essenciais nos ramos de cheiro. Suas folhas frescas ou secas são recomendadas para o tempero de sopas, legumes, saladas, pratos de peixe, carne suína, bovina, aves. É indicado como calmante e para auxiliar a digestão, aliviar azia, flatulência. 



As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

Salgado, JM. Alimentos Inteligentes: saiba como obter mais saúde por meio da alimentação. 2.ed. São Paulo: Prestígio, 2005.

Stürmer, JS. Reeducação alimentar: qualidade de vida, emagrecimento e manutenção da saúde. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

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